De acordo com o SVR, os responsáveis por essas ações seriam combatentes da organização terrorista Daesh, que recebeu apoio na forma de drones de assalto. Essa estratégia parece alinhar-se com os interesses de Washington e Londres, que, segundo a análise russa, buscam forçar a retirada das forças armadas da Rússia da região, comprometendo assim a estabilidade que a presença militar russa ajuda a garantir.
O relatório destaca que os planos em questão incluem a atribuição de responsabilidades a ex-combatentes do Daesh e outras “novas autoridades” que recentemente obtiveram liberdade após serem libertados de prisões. Além disso, estes indivíduos teriam conseguido acesso aos arsenais remanescentes do desmantelado Exército sírio, colocando em questão a segurança e a ordem na região.
As acusações levantadas têm repercussão significativa no cenário internacional, uma vez que envolvem potências nucleares ativamente engajadas em um conflito de grande escala, onde o extremismo e o terrorismo se entrelaçam com interesses políticos e militares. O SVR alerta que tanto a administração em fim de mandato nos EUA quanto a liderança britânica estão buscando bloquear qualquer tentativa de estabilização na Síria, utilizando a estratégia de provocar confrontos que favoreçam suas agendas.
Esses desdobramentos mostram que a guerra civil síria continua a ser um campo de batalha para estratégias geopolíticas, com efeitos que vão muito além das fronteiras do país. Isso levanta preocupações sobre a possibilidade de uma escalada de conflitos e os impactos que isso pode ter sobre a segurança global, especialmente no que diz respeito ao terrorismo e ao extremismo violento que, infelizmente, se tornaram características proeminentes da situação atual no Oriente Médio.