EUA e Paraguai Firmam Acordo para Fortalecer Presença Militar Americana na América do Sul e Aumentar Cooperação Econômica.

Na manhã de 15 de dezembro de 2025, os Estados Unidos e o Paraguai firmaram um importante Acordo sobre o Estatuto das Forças (SOFA), em uma cerimônia que ressaltou o fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países. O evento, realizado em Assunção, contou com a presença do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e do Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano.

O novo acordo visa não apenas incrementar a cooperação militar entre as duas nações, mas também estabelecer um forte laço em áreas como inteligência e treinamento conjunto. De acordo com Rubio, essa formalização permite uma operação mais integrada das forças de segurança, garantindo que possam agir de forma coordenada em situações de emergência. “O que estamos fazendo aqui é um passo histórico que consolida uma parceria que já existia. O Acordo nos possibilita compartilhar informações em tempo real e avançar na transferência de equipamentos, essenciais para a segurança nacional do Paraguai”, declarou o secretário.

Uma das prioridades do SOFA é a capacidade de resposta rápida a desastres naturais, um tema de relevância para a região, dada sua vulnerabilidade a eventos climáticos extremos. Rubio enfatizou que o Paraguai é um dos “aliados mais fortes” dos Estados Unidos na América do Sul, destacando a importância estratégica do país na disposição das forças americanas no continente. Ele também elogiou o potencial econômico do Paraguai, mencionando que o acordo pode servir como um catalisador para uma expansão significativa da cooperação econômica entre Washington e Assunção.

O SOFA, portanto, marca uma nova era nas relações dos dois países, não só sob o aspecto da segurança, mas também com visões voltadas para um futuro de colaboração econômica, trazendo novas possibilidades de desenvolvimento e investimento na região. A assinatura deste acordo pode ser vista como um reflexo das mudanças dinâmicas no cenário geopolítico da América do Sul e do crescente interesse dos Estados Unidos em estabelecer uma presença militar mais robusta e integrada na região.

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