O encontro, que ocorreu na terça-feira (10), foi avaliado de forma otimista por ambos os lados. O representante de comércio internacional da China, Li Chenggang, afirmou que as duas nações concordaram com uma estrutura para implementar os consensos alcançados em diálogos anteriores entre Trump e seu colega chinês, Xi Jinping. Segundo a análise do representante chinês, as discussões em Londres servem como um passo importante para fortalecer a confiança entre ambos os países e fomentar um desenvolvimento econômico e comercial mais equilibrado e saudável.
Na mesma linha de pensamento, o comerciante representante dos Estados Unidos, Jamieson Greer, expressou esperança em relação ao aprofundamento das relações entre Washington e Pequim. “Estamos progredindo rapidamente e consideramos nossa interação com os chineses de maneira otimista”, declarou. Essa declaração reflete a disposição das duas potências em encontrar um terreno comum, apesar das diferenças que marcam suas interações.
Recentemente, Trump mencionou que estaria recebendo “apenas bons sinais” sobre o progresso das negociações comerciais, embora tenha reconhecido que a China continua a ser um “parceiro difícil” para o diálogo. O relacionamento bilateral, que passa por um momento delicado, foi dramatizado devido à série de tarifas impostas pelas duas nações. Desde fevereiro, as tarifas dos EUA sobre produtos chineses subiram para impressionantes 145%, enquanto as taxas sobre exportadores americanos na China alcançaram 125%.
Em um breve esclarecimento sobre o futuro, China e EUA concordaram em reduzir as tarifas de ambas as partes para 10% por um período limitado de 90 dias. Isso resultou em uma nova configuração de tarifas, com a China cobrando 10% sobre produtos americanos e os EUA mantendo uma taxa de 30% sobre produtos chineses, além de uma tarifa específica de 20% voltada para o fentanil, em um esforço para combater o tráfico de drogas.
Essas negociações vêm em um momento crucial, onde a repercussão no cenário global pode ser significativa, e o resultado pode redefinir o equilíbrio de forças econômicas entre as duas nações nos próximos anos.