China e EUA Estendem Suspensão Tarifária por Mais 90 Dias
Em um desenvolvimento significativo nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, China e Estados Unidos decidiram prorrogar a suspensão tarifária inicialmente programada para expirar no dia 12 de agosto de 2025. A extensão, que será válida por mais 90 dias, foi confirmada por ambas as partes em uma declaração conjunta, destacando a intenção de fomentar um ambiente mais estável para o comércio bilateral.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou a informação por meio de suas redes sociais, onde anunciou a assinatura de uma ordem executiva relacionada ao acordo. Segundo o comunicado, a suspensão inclui a redução de 24 pontos percentuais de determinadas tarifas, mantendo-se uma taxa residual de 10% sobre os produtos afetados. Além disso, o documento ressalta que a China se compromete a continuar tomando medidas necessárias para suspender ou cancelar contramedidas de natureza não tarifária que possam impactar o comércio com os EUA.
Esse acordo ocorre em meio a um contexto mais amplo de tensão comercial que se intensificou nos últimos anos, iniciando em fevereiro com a imposição de tarifas de 10% sobre todas as importações chinesas. Desde então, as tarifas foram incrementadas, levando a uma escalada que resultou em taxas que atingiram ao redor de 145% sobre produtos chineses, enquanto os fornecedores norte-americanos enfrentaram tarifas de até 125% na China.
Em um episódio recente, as conversações entre os representantes de Pequim e Washington, realizadas em Estocolmo no final de julho, abordaram as complexas questões comerciais, configurando a terceira rodada de negociações de alto nível. Os diálogos têm sido um esforço para mitigar as acusações mútuas de violação de acordos anteriores e buscar um entendimento que beneficie ambas as economias, que são interdependentes em vários setores.
Com a suspensão tarifária, os mercados aguardam uma reação positiva, esperando que um ambiente menos conturbado possa favorecer o comércio internacional, beneficiando consumidores e empresas de ambos os lados. O cenário, entretanto, permanece volátil, e as entidades envolvidas continuarão monitorando as condições para decidir os próximos passos nas relações comerciais.
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