Este acordo não apenas amplia a cooperação em minerais, mas também envolve um investimento significativo estimado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,37 bilhões) nos próximos seis meses. O Japão também se junta ao projeto, que visa processar minerais valiosos com aplicações diversas, desde tecnologia até defesa. Albanese agradeceu a colaboração dos EUA, ressaltando a relevância do trabalho conjunto para estabelecer um cessar-fogo no Oriente Médio.
O comunicado da Casa Branca reiterou que este projeto tem potencial para alcançar depósitos de minerais críticos avaliados em até US$ 53 bilhões (aproximadamente R$ 284,8 bilhões). Apesar da grandiosidade do valor, os detalhes sobre a localização e a natureza exata dos minerais ainda não foram divulgados. Além disso, o Banco de Exportação e Importação dos EUA se comprometeu a financiar US$ 2,2 bilhões em projetos relacionados entre os dois países.
No âmbito da segurança, o Pentágono anunciou planos para construir uma refinaria de gálio na Austrália, especialmente relevante após a China ter bloqueado as exportações desse mineral para os EUA. A busca dos Estados Unidos por alternativas em minerais críticos é vista como uma resposta ao crescente controle da China sobre esses recursos globais, que são vitais para a fabricação de produtos que vão desde veículos elétricos até tecnologia militar.
Com a intensificação das tensões comerciais entre EUA e China, a assinatura deste acordo não apenas pode redefinir o mapa geopolítico de fornecimento de recursos, mas também aponta para uma era de maior colaboração entre os aliados tradicionais, consolidando a posição dos EUA e da Austrália em um cenário global cada vez mais competitivo.