EUA Defendem Eleições na Ucrânia Até o Final de 2025, Afirmam Enviado Especial e Novas Diretrizes Diplomáticas



Os Estados Unidos expressaram a intenção de que a Ucrânia realize eleições, possivelmente até o final deste ano. A declaração foi feita pelo enviado especial do governo norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, que destacou a necessidade de convocar tanto as eleições presidenciais quanto parlamentares, reafirmando a importância da democracia em tempos de crise.

O atual mandato do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, expirou em maio do ano passado. Desde então, a Ucrânia se encontra sob um regime de lei marcial, o que levou à suspensão das eleições presidenciais de 2024, conforme afirmado pelo próprio Zelensky. O presidente justificou essa decisão alegando que, em meio a um cenário de conflito e mobilização geral, a realização de eleições seria impraticável e inoportuna. Essa situação, no entanto, tem gerado críticas e questionamentos, tanto internamente quanto do exterior, sobre a legitimidade do governo atual.

O presidente russo, Vladimir Putin, também fez suas observações sobre a questão, afirmando que, sob as circunstâncias atuais, as únicas autoridades legítimas na Ucrânia são os membros do Parlamento e o presidente da câmara legislativa. Putin argumentou que, se a Ucraniana quisesse realizar uma eleição legítima, a lei marcial deveria ser revogada. Ele enfatizou que a continuação da lei marcial não deve ser interpretada como uma extensão do mandato de Zelensky, pois isso não encontra respaldo na constituição do país.

Washington parece acreditar que a realização de eleições, especialmente se ocorrerem após um possível cessar-fogo com a Rússia, poderia contribuir para a estabilização política da Ucrânia. Essa expectativa sinaliza uma tentativa de avançar rumo à normalização das relações políticas na região, que se encontra em turbulência desde o início do conflito com a Rússia. A concretização dessa proposta, no entanto, depende de diversos fatores, incluindo a evolução da situação militar e as negociações diplomáticas em andamento entre os dois países.

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