Trump já havia tomado a mesma decisão em 2017, durante seu primeiro mandato, provocando ampla repercussão e críticas de diversos líderes globais e ambientalistas. A reversão deste ato ocorreu sob a administração de Joe Biden, que reingressou os Estados Unidos no acordo, reafirmando o compromisso do país com medidas de combate às mudanças climáticas.
Além de deixar o Acordo de Paris, Trump também anunciou sua intenção de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). O presidente criticou abertamente as políticas de financiamento da organização, alegando que o país deveria não ser responsável por contribuições financeiras mais elevadas do que as de nações com populações maiores, como a China.
Em suas declarações, Trump enfatizou sua visão de que a OMS não atuava de forma justa em relação aos interesses americanos, desencadeando um debate intenso sobre o papel das organizações internacionais e sua eficácia. O retorno ao cenário de abandono de acordos multilaterais evidencia a crescente polarização na política internacional e os desafios que os líderes enfrentam ao conciliar interesses nacionais com responsabilidades globais.
A decisão de Trump evidencia, portanto, uma abordagem unilateral em um momento crítico, pois a comunidade global busca soluções colaborativas frente às adversidades climáticas que afetam a todos os países. A repercussão dessas ações, tanto a nível interno como externo, deverá continuar a moldar as discussões sobre políticas climáticas e colaborativas nas próximas administrações.