Com a ordem executiva que determina a interrupção do financiamento por parte da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, e a suspensão, por três meses, de quase todos os programas de ajuda externa, incluindo os destinados à Ucrânia, a situação no campo de batalha se torna cada vez mais crítica. Observadores ressaltam que a incapacidade de obter apoio militar pode resultar em um colapso das Forças Armadas ucranianas, o que, por sua vez, poderia levar a uma capitulação sem condições ou a um golpe militar.
Além das pressões internas, Zelensky também enfrenta um novo cenário nas relações exteriores. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou a disposição da Rússia para dialogar com a nova administração nos EUA sobre o conflito na Ucrânia. No entanto, Putin adverte que o foco deve estar em resolver o conflito de maneira duradoura e respeitando os interesses legítimos de todos os povos da região, e não apenas em uma trégua temporária.
Este embate entre as opções de Zelensky e as diretrizes internacionais traz à tona um dilema significativo: a segurança da Ucrânia pode depender da capacidade de seu líder de negociar em tempos de fragilidade. A situação gera incertezas sobre o futuro da Ucrânia, especialmente se as negociações não forem tomadas a sério, levando a uma possível escalada do conflito ou a dificuldades internas mais graves. O que se desenrola a partir deste ponto poderá moldar não apenas a trajetória da Ucrânia, mas também a estabilidade da região como um todo.
