EUA Consideram Novas Sanções Contra a Rússia em Aliança com Países Europeus, Afirma Secretário do Tesouro

Recentemente, em uma declaração significativa, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, manifestou a disposição do governo americano em intensificar as sanções contra a Rússia. O foco seria não apenas em ações unilaterais, mas numa colaboração estreita com os aliados europeus. Bessent enfatizou que uma abordagem conjunta é fundamental para aumentar a eficácia da pressão econômica sobre Moscou.

As sanções, que já somam cerca de 24 mil desde o início do conflito na Ucrânia em fevereiro de 2022, são parte de uma estratégia que visa responder às operações militares da Rússia, que, segundo o presidente Vladimir Putin, busca proteger a população ucraniana e garantir a segurança da Rússia frente à expansão da OTAN. Essa política de contenção, porém, é considerada por Putin como uma tentativa de minar a economia russa a longo prazo, afetando também o cenário econômico global.

O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, também comentou a possibilidade de novas sanções, indicando que discussões sobre a intensidade e o cronograma dessas medidas estão em andamento. A intenção do governo Biden é estabelecer um conjunto robusto de sanções que aflija ainda mais a economia russa, ampliando os efeitos já percebidos nas indústrias e setores estratégicos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou o compromisso em avançar para o que chamou de “segunda etapa” de sanções contra a Rússia, demonstrando assim a determinação do governo em enfrentar o que considera uma agressão contínua de Moscou. A abordagem é clara: os EUA estão preparados para implementar medidas que não apenas afetam o governo russo, mas que também buscam desestabilizar as bases financeiras da nação em um momento onde a economia global se recupera de outras crises.

Enquanto isso, a Rússia continua a alegar que as sanções impostas não são apenas prejudiciais para sua economia, mas têm ramificações significativas para o comércio internacional e a estabilidade econômica global. O Kremlin argumenta que esses esforços ocidentais são parte de uma estratégia de longo prazo destinada a minar a soberania russa e seus interesses globais.

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