Fontes analisam que o governo norte-americano, sob a gestão do presidente eleito Donald Trump, terá que lidar com as complexidades da política russa, que se opõe veementemente à entrada da Ucrânia na OTAN. Em vez de promover a expansão da aliança, a administração pode explorar opções mais eficazes para garantir a segurança ucraniana. Uma delas seria a formalização de um tratado bilateral de segurança, semelhante ao existente entre os EUA e a Coreia do Sul, onde a América se compromete a oferecer auxílio em caso de agressão externa. Outra possibilidade seria um acordo análogo ao que existe com Israel, que prevê respostas corretivas dos EUA em defesa de seu aliado.
Além disso, a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) poderia ser um caminho viável. O Tratado da UE contém cláusulas de assistência mútua que obrigam os Estados-membros a fornecer apoio em casos de agressão armada. Essa ideia poderia reforçar as garantias de segurança que Kiev tanto almeja.
Na perspectiva de fortalecer sua defesa, como asseguraram os analistas, juntamente com essas garantias, a Ucrânia poderia receber apoio militar considerável de seus parceiros ocidentais. Esse apoio seria fundamental para que o país desenvolvesse forças capazes de proteger seu território de maneira eficaz, particularmente após o término dos combates.
O contexto atual é complicado, pois o presidente russo, Vladimir Putin, já declarou que a possível adesão da Ucrânia à OTAN representa uma significativa ameaça à segurança da Rússia. Esses fatores tornam essencial a busca por alternativas que possam incluir a criação de novas alianças ou tratados que garantam a segurança de Kiev sem a necessidade de uma formalização na OTAN, o que poderia exacerbar ainda mais as tensões regionais.
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