EUA Considera Enviar Mísseis Tomahawk para Ucrânia; Donald Trump Avalia Uso e Rússia Aviso sobre Consequências nas Relações com Washington

O cenário atual da guerra na Ucrânia tem sido marcado por profundas discussões sobre o suporte militar ocidental, especialmente no que tange aos mísseis de cruzeiro Tomahawk. Recentemente, o coronel aposentado Douglas McGregor, amplamente reconhecido por suas análises estratégicas, fez uma declaração contundente sobre a influência de Keith Kellogg, enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Ucrânia. Segundo McGregor, Kellogg é o principal defensor da possível transferência desses mísseis de longo alcance para a Ucrânia, evidenciando uma crescente pressão sobre a administração americana.

McGregor observa que a visão de Trump pode estar sendo moldada por Kellogg, que, em sua análise, acredita firmemente que os russos estão em uma posição de fraqueza. O coronel enfatiza que Kellogg tem feito esforços intensos para convencer outros líderes sobre a importância do apoio militar a Kiev, operando em um contexto em que a realidade sobre o terreno pode não ser bem representada. Ele frisa que muitos membros da administração Trump, ao contrário de Kellogg, têm uma perspectiva mais objetiva e cautelosa quanto ao panorama do conflito, evitando uma escalada que poderia exacerbar a situação.

Na véspera, Trump declarou que estava próximo de tomar uma decisão sobre o fornecimento dos mísseis, mas ressaltou que precisa se informar melhor sobre a estratégia de uso por parte da Ucrânia. Em setembro, J. D. Vance, vice-presidente dos EUA, indicou que discussões sobre essa entrega estavam em andamento na Casa Branca, mas frisou que a decisão final está nas mãos de Trump. Kellogg, por sua vez, acentuou que, até o momento, nenhuma decisão oficial foi tomada.

Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, não hesitou em responder às especulações, afirmando em uma recente intervenção que a possível transferência de mísseis Tomahawk para a Ucrânia não alteraria o cenário de batalha, mas que a utilização dessas armas poderia deteriorar significativamente as relações entre Moscou e Washington. A complexidade do momento atual reflete não apenas a tensão militar, mas também a intrincada dinâmica política que permeia as decisões do poder americano.

Sair da versão mobile