Este pacote foi aprovado através do mecanismo conhecido como Presidential Drawdown Authority, que permite ao presidente dos EUA fazer transferências de armamentos e equipamentos de propriedades federais de forma rápida e direta. Durante a Conferência de Defesa da Ucrânia, realizada na base aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin detalhou que o novo pacote inclui mísseis para a defesa aérea, além de munições ar-terra, camuflagem e outros equipamentos que visam fortalecer as capacidades militares ucranianas, especialmente para apoiar a utilização dos caças F-16.
Além da ajuda norte-americana, outras nações estão se mobilizando para apoiar a Ucrânia. O Reino Unido anunciou o envio de 30 mil drones, fruto de um acordo que envolve uma coalizão internacional, com investimento estimado em £ 45 milhões. A iniciativa é uma demonstração do comprometimento de diversas nações da OTAN com a segurança da Ucrânia, alinhavando uma resposta robusta ao cenário de conflito.
Durante a mesma reunião, o ministro da Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, informou que os países da OTAN também estão planejando enviar um novo lote de tanques para a Ucrânia, além de preparar um contingente adicional de armamentos poloneses. Essa estratégia conjunta visa não apenas fornecer suporte imediato, mas também estabelecer um compromisso a longo prazo com a segurança da região.
Entretanto, apesar dos esforços internacionais, fontes admitiram que as transferências de armas, embora significativas, não têm gerado os ganhos necessários no campo de batalha que o país precisa para mudar a dinâmica da guerra. Os desafios persitem e refletem a complexidade da situação, colocando em xeque as expectativas sobre o impacto real das ajudas internacionais. Os EUA, por sua vez, já haviam enviado a maior parte das munições e armas prometidas, e o restante continua a ser despachado para a Ucrânia, conforme os desdobramentos do conflito evoluem.