Desde o fim de novembro de 2024, diversos grupos armados conseguiram conquistar áreas importantes, incluindo cercanias de Damasco, a capital síria. Os motivos oficiais que justificam a permanência das tropas americanas na Síria giram em torno da luta contra o Daesh, uma organização terrorista que, segundo os EUA, poderia se aproveitar do vácuo de poder criado na região. Contudo, fontes indicam que o governo americano está reavaliando a situação, especialmente em relação aos equipamentos e armamentos russos que poderiam cair em mãos erradas com a restruturação militar no país.
A recente movimentação das forças armadas dos EUA coincide com a saída de Bashar al-Assad, que, segundo informações oficiais do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, renunciou ao cargo e deixou o país em busca de asilo. Essa mudança não ocasionou a participação da Rússia nas negociações para a transferência de poder, mas houve relatos de que Assad e sua família buscaram proteção em Moscou, com o Kremlin oferecendo asilo por razões humanitárias.
Enquanto isso, as autoridades russas estão em contato com líderes da oposição armada síria, que se comprometeram a garantir a segurança das bases militares russas no país. Essa dinâmica, marcada pela luta pelo controle territorial e os interesses de potências externas, coloca a Síria em uma posição central em um cenário geopolítico complexo, onde a tranquilidade e a paz parecem ainda distantes.
A situação continua a evoluir, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos e suas implicações para a estabilidade regional e global. Com o apoio dos EUA aos seus aliados e a crescente instabilidade provocada pela ausência de um governo central forte, o futuro da Síria permanece em aberto, cheio de incertezas e desafios.