EUA Avaliam Expandir Uso do Dólar Global para Contrabalançar Influência Chinesa em Mercados Emergentes, Revela Especialista em Dolarização.

Em um cenário internacional onde a geopolítica e a economia se entrelaçam, o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do ex-presidente Donald Trump, está avaliando estratégias para promover a adoção do dólar americano em países emergentes. Essa iniciativa surge como resposta à crescente influência da China, que tem incentivado a diminuição do uso do dólar em transações globais.

As discussões sobre a dolarização, ou seja, a adoção do dólar como moeda oficial em nações que utilizam outras moedas, ganharam força principalmente em meio à crise econômica que aflige a Argentina. Este país, frequentemente citado como um potencial candidato à dolarização, passou por períodos de instabilidade monetária, o que levou especialistas a acreditar que a transição poderia oferecer uma solução viável.

Recentemente, representantes do Tesouro dos EUA e da Casa Branca se reuniram com John Hanke, um especialista da Universidade Johns Hopkins, para discutir mecanismos que facilitem essa transição. Embora essas reuniões tenham sido confirmadas, o governo americano destaca que não foram tomadas decisões definitivas, mantendo a possibilidade de planejamento estratégico a longo prazo.

Além da Argentina, outros países como Líbano, Paquistão, Gana, Turquia, Egito, Venezuela e Zimbábue também estão sendo considerados como potenciais candidatos à dolarização. A crise histórica da Argentina, que já viveu um regime de conversibilidade entre 1991 e 2002, é um exemplo do que pode ser feito, apesar de a implementação imediata não ter a preferência dos líderes locais devido à falta de reservas em dólares.

A dolarização é vista como uma maneira de fortalecer a posição do dólar no cenário internacional, especialmente diante do esforço da China em promover outras alternativas monetárias. A preocupação predominante no governo dos EUA é que essa tendência pode culminar na redução da influência americana nos mercados financeiros globais, um cenário que poderia desestabilizar a hegemonia do dólar em transações internacionais.

Chemos que, conforme as discussões avançam, a Casa Branca também se mostra interessada em impulsionar o desenvolvimento de stablecoins lastreadas em dólar, uma iniciativa que complementa os esforços de dolarização e busca consolidar o valor da moeda americana em um mercado cada vez mais competitivo e diversificado. Essa dinâmica manifesta as complexidades envolvendo política, economia e a busca pela manutenção da liderança global dos EUA.

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