O relatório de avaliação, que teve uma versão desclassificada tornada pública em fevereiro de 2024, apontou problemas significativos que comprometem a confiabilidade, precisão, furtividade e manutenção dos F-35. Entre as falhas detectadas, estão questões de compatibilidade com os requisitos operacionais estipulados, o que gera preocupações sobre a efetividade do caça em cenários reais de combate. Mesmo assim, a pressa do governo em avançar com a produção em larga escala questiona a ética e a lógica por trás dessa iniciativa militar.
Organizações como o Projeto de Supervisão do Governo (POGO), uma entidade independente e apartidária, já se manifestaram sobre o assunto, enfatizando que a aprovação rápida ignorou problemas sérios que ainda precisam de soluções robustas. O POGO sugere que a função de supervisão do Congresso deve ser fortalecida para garantir que o processo de produção militar seja transparente e que as preocupações apontadas por especialistas e testes sejam levadas em consideração.
A história dos caças F-35 é marcada por controvérsias e atrasos. Desde o início do programa, em 1981, os custos e prazos estouraram, resultando em críticos que levantam bandeiras sobre o desperdício de recursos públicos em um projeto que não entregou os resultados esperados. À medida que a produção avança, a comunidade militar e os contribuintes permanecem céticos sobre a viabilidade e a segurança dos caças, levando à questionamentos sobre a gestão e a eficiência dos gastos com defesa.