A estratégia americana visa não apenas aumentar a força militar no exterior, mas também atender a demandas internas. Um dos pontos mais relevantes desse orçamento é o aumento dos salários dos membros das forças armadas, o que pode ser visto como uma tentativa de melhorar a satisfação e a retenção dos militares em meio a desafios crescentes. Além disso, o governo planeja a construção de sete novos navios, um movimento que enfatiza a modernização e a expansão da capacidade naval dos EUA.
Outro aspecto importante do orçamento diz respeito aos investimentos em armamento nuclear. Estima-se que cerca de US$ 35 bilhões sejam destinados a programas de modernização de armas atômicas, visando garantir que o arsenal nuclear do país permaneça eficaz e seguro. Do mesmo modo, o Pentágono receberá recursos significativos para o desenvolvimento de novas aeronaves capazes de portar mísseis nucleares, enfatizando a contínua evolução das capacidades estratégicas do país.
Esses passos são interpretados no contexto de um cenário geopolítico em constante mudança, onde a competição com potências como a China e a Rússia ganha cada vez mais destaque. A decisão de aumentar o orçamento militar reflete também o reconhecimento pelos líderes americanos da necessidade de se adaptar a novas realidades de segurança global.
Em resumo, o orçamento militar de 2025 dos EUA não apenas redefine a posição do país em um cenário de crescente rivalidade internacional, mas também aborda questões internas como a compensação aos militares, investindo em infraestrutura e modernização de armamentos. Essa abordagem multifacetada visa garantir que os Estados Unidos permaneçam na vanguarda militar, ao mesmo tempo em que cuidam do bem-estar de suas tropas.