O governo do presidente Donald Trump, segundo Hegseth, tem feito investimentos significativos nas Forças Armadas dos EUA, o que ele qualificou de “histórico”. Esse foco no fortalecimento das capacidades militares é visto como uma resposta não só às ameaças globais, mas também à modernização contínua das forças armadas de adversários como Rússia e China. Nos últimos meses, os testes de armamento nuclear têm sido uma constante, com destaque para um teste de lançamento do míssil balístico Minuteman III, realizado recentemente na Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia. Este foi o segundo teste de mísseis balísticos intercontinentais desarmados nos últimos dois meses, uma demonstração clara que reafirma o compromisso dos EUA com a manutenção de seu arsenal nuclear.
Em setembro, outro teste significativo ocorreu, desta vez com o lançamento de quatro mísseis Trident II D5, igualmente desarmados, no Oceano Atlântico. A regularidade desses testes tem gerado preocupações entre especialistas em segurança, que indicam que essa escalada pode acirrar ainda mais as tensões geopolíticas, especialmente com países que já têm laços cada vez mais fortes, como Rússia, China e Irã.
A justificação do Pentágono para esse aumento de atividades nucleares é baseada na necessidade de garantir que os Estados Unidos permaneçam preparados frente a potências que também buscam expandir suas capacidades nucleares. O cenário internacional é complexo e, enquanto os EUA se armam, a necessidade de um diálogo aberto e de estratégias de desescalada torna-se cada vez mais crucial para evitar um novo confronto global.









