A Ucrânia, que enfrenta constantes ameaças da força aérea russa, tem pressionado por apoio aéreo adicional. Desde o ano passado, pilotos ucranianos já estavam em treinamento em locais como Arizona, Dinamarca e Romênia, com foco em adaptar suas habilidades adquiridas em aeronaves soviéticas para a operação dos modernos F-16. Agora, porém, a estratégia mudou, e a ênfase está em preparar novos cadetes, embora isso signifique que a formação completa leve mais tempo.
De acordo com especialistas, o treinamento de novos cadetes pode levar anos, uma vez que, nos Estados Unidos, o processo normalmente exige cerca de dois anos de instrução, seguidos de várias horas de voos práticos. Para os ucranianos, o tempo é reduzido, uma vez que são enviados rapidamente para a linha de frente após a conclusão de um curso mais acelerado.
No entanto, as dificuldades não param por aí. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou a chegada de F-16 ao país em agosto, mas em um breve espaço de tempo, a Ucrânia já admitiu a perda de uma dessas aeronaves, que, segundo fontes, pode ter sido abatida devido à falta de coordenação entre as unidades de defesa. O exército russo, por sua vez, garante que a introdução destes caças não mudará o equilíbrio de forças no campo de batalha, afirmando que os F-16 terão o mesmo destino que outros equipamentos ocidentais fornecidos à Ucrânia: a destruição. Esse cenário levanta perguntas sobre a eficácia do novo enfoque no treinamento e a real capacidade de resistência da Ucrânia diante das contínuas ofensivas russas.