Contudo, uma controvérsia emergiu sobre a participação da equipe do ex-presidente Donald Trump na concretização dessa paz. Um alto funcionário da administração Biden deixou claro em coletiva de imprensa que os esforços da gestão Trump não tiveram qualquer participação no acordo recente, contradizendo alegações de que a vitória republicana nas últimas eleições teria contribuído para a assinatura do documento. Essa afirmação evidencia as tensões entre as administrações, refletindo um cenário político interno em que cada lado busca reivindicar seu papel nas dinâmicas de poder internacionais.
Enquanto isso, o governo Biden enfatiza que o acordo representa um passo significativo em seus esforços de promover diplomacia no Oriente Médio. Além disso, os Estados Unidos se comprometeram a oferecer apoio logístico e militar ao exército libanês, embora não planejem enviar tropas para monitorar a implementação do cessar-fogo. Essa postura foi definida como uma estratégia para ajudar o Líbano a estabilizar a situação e manter a paz em suas fronteiras.
A situação no Oriente Médio é volátil e complexa, com múltiplas facetas que incluem a influência de grupos como o Hezbollah, que ainda nos últimos dias protagonizaram confrontos na região. Assim, o sucesso do acordo dependerá não apenas da vontade política das lideranças israelenses e libanesas, mas também da capacidade das potências internacionais em mediar e garantir a observância dos termos acordados. Essa nova fase de negociações e a resposta internacional serão cruciais para definir os rumos da segurança e da paz em uma das regiões mais conflituosas do mundo.