A pesquisa envolveu a criação de um labirinto em que tanto humanos quanto formigas deveriam manipular um grande objeto em forma de T, o que exigia uma coordenação precisa. Individualmente, os humanos demonstraram um desempenho superior às formigas devido às suas habilidades cognitivas. No entanto, o cenário mudou drasticamente quando esses mesmos humanos eram expostos ao trabalho em grupo. A partir de um certo ponto, as decisões coletivas dos humanos começaram a se basear em soluções de curto prazo que, embora atraentes à primeira vista, comprometiam a eficácia da tarefa. Isso acabou resultando em um desfecho menos favorável em comparação com o trabalho coletivo das formigas.
Os cientistas explicam que essa queda no desempenho dos humanos em equipe está relacionada à natureza da comunicação entre os membros do grupo. Quando a comunicação é limitada, a colaboração pode se deteriorar, levando a conflitos e discordâncias. Em contraste, as formigas parecem manter uma comunicação mais eficiente entre si, o que se traduz em uma melhor coordenação e, consequentemente, em resultados mais eficazes.
Este estudo lança luz sobre a importância da dinâmica de grupo e como as estratégias coletivas podem diferir entre espécies. Enquanto a inteligência humana é frequentemente considerada superior em termos de capacidade individual, a pesquisa sugere que em contextos específicos, especialmente na resolução de problemas que exigem colaboração multifuncional, a eficiência dos grupos de formigas pode ser uma poderosa lição sobre a sabedoria da natureza e as estratégias de trabalho em equipe.