Os anúncios ilegais de cigarros eletrônicos são predominantemente realizados através de pagamentos via Pix, com entrega dos produtos ocorrendo em questão de horas. A situação acende um alerta para as autoridades competentes, como a Receita Federal e a Anvisa, que atualmente divergem sobre a regulamentação desses produtos no país. O estudo aponta que a falta de percepção da ilegalidade dos “vapes” pode levar a uma disseminação tão ampla que torne praticamente inviável o trabalho de repressão a essa prática.
Recentemente, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, se reuniu com o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, para debater sobre a questão dos cigarros eletrônicos. Na ocasião, Barreirinhas fez um apelo para que a Anvisa leve em consideração os dados da aduana ao tratar da regulamentação dos “vapes”, ressaltando a preocupação com o impacto financeiro e social gerado pela comercialização clandestina desses produtos, que estima-se movimentar cerca de R$ 1 bilhão anualmente no Brasil de forma ilegal.
Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades estejam atentas e unam esforços para combater a venda ilegal de cigarros eletrônicos, garantindo a proteção da saúde pública e o cumprimento da legislação vigente. A sociedade e os órgãos fiscalizadores devem trabalhar em conjunto para coibir práticas que coloquem em risco a segurança e bem-estar da população.