Pesquisas recentes oferecem insights valiosos sobre essa questão. Um estudo revelou que a satisfação sexual atinge seu ápice quando os casais se relacionam sexualmente uma vez por semana. Surpreendentemente, aumentar essa frequência não traz necessariamente um aumento proporcional na felicidade do casal. Em outras palavras, casais que mantêm relações íntimas mais de uma vez por semana não reportaram níveis de satisfação superior em comparação àqueles que se encontram sexualmente apenas uma vez no mesmo período.
Essa pesquisa, publicada em uma renomada revista científica, analisou as respostas de mais de 30 mil americanos ao longo de um período de 40 anos, abrangendo três projetos distintos. Esse estudo inédito oferece uma nova perspectiva sobre o que poderia ser considerado um “retorno decrescente” em relação à atividade sexual: ao invés de procurar aumentar a frequência das relações, os casais podem descobrir que uma interação sexual ocasional, mas significativa, pode ser mais benéfica para a felicidade mútua.
Esse fenômeno não apenas ressalta a importância da qualidade sobre a quantidade nas relações íntimas, mas também nos leva a considerar como outros aspectos do relacionamento, como comunicação e intimidade emocional, podem afetar a satisfação do casal.
Assim, diante do resultado da pesquisa, fica a pergunta: será que a verdadeira felicidade em um relacionamento não está apenas relacionada ao sexo em si, mas sim à conexão que ele representa? É um convite a repensar e redescobrir novas formas de cultivar a relação, onde a intimidade não depende unicamente da frequência com que ocorre.
