Os resultados obtidos até o momento têm sido muito animadores. Através do uso da membrana de poliuretano associada à própolis vermelha, é possível notar uma melhora significativa no processo de cicatrização das feridas. Além disso, essa terapia também reduz desconfortos, riscos de infecções e custos terapêuticos.
A pele está constantemente exposta a diferentes tipos de traumatismos, sejam eles mecânicos, biológicos, físicos ou químicos. Esses fatores podem resultar em lesões, rupturas ou perdas de tecido, já que a pele é a primeira barreira de proteção do corpo contra agentes externos. Quando um paciente fica acamado por um longo período, o risco de desenvolver lesões por pressão aumenta consideravelmente, o que pode agravar ainda mais seu quadro clínico, levando ao surgimento de infecções, incluindo a temida sepse.
Nesse contexto, o uso da membrana de poliuretano associada à própolis vermelha tem se mostrado eficaz no tratamento de feridas. Essa combinação das substâncias possui propriedades terapêuticas capazes de acelerar o processo de cicatrização. Sua ação contribui para a formação do tecido de granulação, reparando o tecido danificado e estimulando a migração de queratinócitos, células responsáveis pelo revestimento do corpo.
No HGE, as enfermeiras do SAPF estão adotando todos os cuidados necessários de biossegurança. Cada evolução no tratamento é monitorada através de fotografias e os avanços relatados são analisados também por outros profissionais. Segundo a enfermeira Rosário Albuquerque, pesquisadora responsável, essa abordagem diferenciada tem trazido benefícios para os pacientes.
Um exemplo disso é o caso de José Justino da Silva, um paciente de 77 anos que tem se beneficiado dos resultados da pesquisa. Sua filha, Maria Aparecida da Silva, destaca o cuidado e a atenção que a equipe de enfermagem tem demonstrado durante o tratamento. Para Maria, é evidente que os profissionais estão se empenhando além do necessário para proporcionar um atendimento de qualidade ao seu pai.
O diretor do HGE, Fernando Melro, está otimista em relação ao futuro das pesquisas realizadas no hospital. Ele acredita que a unidade pode se tornar pioneira em outros estudos, contribuindo para o avanço dos serviços prestados em diferentes unidades de saúde. Melro parabeniza toda a equipe do SAPF e a enfermeira Rosário, que, mesmo aposentada, continua contribuindo de forma significativa para a sociedade.
O HGE está empenhado em viabilizar as melhores condições para que os pacientes tenham acesso aos serviços oferecidos e por isso apoia e valoriza as pesquisas realizadas em suas dependências. O desejo do gestor é que todos os estudiosos que atuam no hospital alcancem muito sucesso em suas pesquisas.
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