Diversos fatores são capazes de influenciar o envelhecimento biológico, incluindo a alimentação, a prática de atividades físicas e predisposição genética. Neste estudo em específico, foi encontrada uma associação direta entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o envelhecimento acelerado. A análise apontou que para cada aumento de 10% na ingestão desses produtos, houve um acréscimo de aproximadamente 2,4 meses na idade biológica, em relação à idade cronológica.
A idade biológica é uma estimativa baseada em biomarcadores moleculares, enquanto a idade cronológica se refere ao número de anos de vida de uma pessoa. Os resultados da pesquisa também compararam o grupo que mais consumia alimentos ultraprocessados com aqueles que menos ingeriam esses produtos. Surpreendentemente, foi observado que os indivíduos do primeiro grupo apresentavam, em média, 0,86 ano a mais biologicamente do que aqueles do segundo grupo, mesmo tendo a mesma idade cronológica.
Esses resultados reforçam a importância de uma alimentação saudável e equilibrada na prevenção do envelhecimento precoce. O estudo destaca os impactos negativos dos alimentos ultraprocessados na saúde e no processo de envelhecimento, ressaltando a necessidade de uma mudança de hábitos alimentares para promover uma vida mais longa e saudável. Este alerta evidencia a importância de escolhas alimentares conscientes e a adoção de uma dieta rica em alimentos naturais e pouco processados.