Segundo o estudo, a alta do dólar impacta nos preços dos alimentos, uma vez que muitos produtos são cotados em moeda estrangeira. Além disso, fatores climáticos adversos, como chuvas, secas e queimadas, reduziram a oferta de alimentos, elevando os preços. No ano passado, os alimentos ficaram 7,7% mais caros, de acordo com dados do IBGE.
O estudo recomenda transferências diretas aos mais vulneráveis como forma de combater os efeitos da alta dos preços, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas. A CLP destaca que a sustentabilidade fiscal é essencial para manter a estabilidade da taxa de câmbio e evitar pressões inflacionárias.
Dentre as alternativas para controlar os preços dos alimentos, a CLP cita o controle direto de preços, subsídios tributários, gestão de estoques, políticas comerciais e transferências de renda aos mais vulneráveis como medidas eficazes a curto prazo. No entanto, ressalta a importância de evitar distorções de mercado e garantir a eficácia das políticas adotadas.
O governo federal tem sido pressionado a adotar medidas para conter a alta dos preços dos alimentos, que impacta negativamente a população e a popularidade do presidente Lula. Recentemente, ministros discutiram a possibilidade de reduzir impostos de importação e adotar outras medidas para controlar os custos no setor alimentício.
O debate sobre as ações governamentais para lidar com a crise dos preços dos alimentos continua em pauta, enquanto a população aguarda por medidas eficazes para conter a escalada de preços que afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros.