Estudo antigo da NASA revela projeto de caça similar ao F-47, anunciado por Trump como revolucionário, despertando debates sobre furtividade e agilidade em aeronaves.



Recentemente, um estudo da NASA de 1995 apresentou um projeto de caça que chama a atenção por suas semelhanças com o novo modelo F-47, recentemente revelado durante uma apresentação no Salão Oval pelo ex-presidente Donald Trump. Conhecido internamente como “988-119”, este projeto antigo destaca-se por suas características aerodinâmicas inovadoras, incluindo grandes aletas dianteiras e uma cabina em forma de pá, que lembram muito o design do caça de sexta geração apresentado por Trump.

Os detalhes técnicos do 988-119 revelam que o projeto foi classificado como “moderadamente detectável” e de “alta agilidade”, o que coincide com as observações feitas por analistas militares contemporâneos sobre o F-47. As análises sugerem que a furtividade dos caças pode ser secundária em relação à velocidade, um ponto que se reflete na configuração canard do novo caça. Esse tipo de design pode, de fato, influenciar a capacidade de combate aéreo, enfatizando a manobrabilidade em detrimento da invisibilidade.

Além disso, o estudo de 1995 sugere que o 988-119 é um produto da Boeing, embora a seção de cauda do F-47 não tenha sido revelada na apresentação de Trump. Isso levanta questões sobre se a Boeing está utilizando conceitos desenvolvidos há décadas para criar novos caças que atendam às exigências contemporâneas de capacidade e eficácia no combate.

A revelação do F-47, que Trump descreveu como um caça “como ninguém viu antes”, não só suscita interesse militar e tecnológico, mas também destaca a contínua evolução do design aeronáutico. A similaridade entre um projeto de três décadas atrás e a mais recente inovação da Boeing ilustra como as ideias podem ressoar através do tempo, refletindo as necessidades e os desafios que perduraram na aviação militar.

Esse fenômeno não é incomum na indústria de defesa, onde muitos princípios de design são reaproveitados e adaptados à luz de novas tecnologias e requisitos estratégicos. O próximo passo para o F-47 e seus predecessores do século passado será observar como esses conceitos se concretizam em operações reais e como irão moldar a próxima geração de táticas aéreas.

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