A satisfação pelo lançamento era evidente nos rostos dos jovens autores, seus familiares, professores e da equipe da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), responsável pela proposta e concretização do projeto. A iniciativa demonstra o compromisso da instituição com a pesquisa e confirma o poder transformador da educação. O projeto também comprova a viabilidade da iniciação científica desde o ensino fundamental e médio.
A coletânea, intitulada “Ciência na Escola para o desenvolvimento sustentável”, é resultado do 1º Simpósio Intermunicipal de Ciência e Tecnologia na Educação Básica (Sinpete), realizado no ano passado e promovido pela Ufal. São dez cadernos, sendo dois deles sobre temas gerais, e os demais abordam assuntos como química sustentável, experimentos de física de baixo custo, produção de embalagens de papel semente, artesanato sustentável, horta escolar, elaboração de produtos cosméticos naturais, energia limpa, entre outros.
O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, participou do lançamento da coletânea e ressaltou a importância de ver os jovens autores com seus livros nas mãos. Segundo ele, o engajamento desde cedo é fundamental para o futuro dos jovens e esse lançamento representa apenas o começo de uma trajetória de sucesso.
Tonholo lembrou como surgiu a iniciativa para a coletânea e destacou que a Ufal realiza um grande número de treinamentos, sendo a instituição do país que mais oferece capacitações. O projeto proposto pela Ufal, que inicialmente envolveu três municípios, será expandido para 20 neste ano.
A participação da família na educação também é valorizada nesse projeto. Sabrina Amaro da Silva, estudante de Agroindústria, conta com o apoio dos pais para seguir seus estudos e participar de projetos como a coletânea. O impacto da educação na vida de Sabrina é evidente, pois ela conseguiu bolsas de estudo remuneradas e participou da Olimpíada Brasileira de Astronomia.
Outra participante do projeto, Manuella de Carvalho Svartman, ex-aluna da Escola Estadual Professor Teotônio Vilela Brandão, relata que a experiência de participar da coletânea foi maravilhosa e uma honra. Junto com seu grupo, ela elaborou produtos cosméticos a partir da casca do cajueiro.
A professora Tatiane de Omena, que acompanhou Manuela, destaca os benefícios encontrados durante as pesquisas e o processo de produção dos produtos cosméticos. Shampoos, condicionadores e sabonetes foram alguns dos itens desenvolvidos pelo grupo.
Em suma, o lançamento da coletânea Ciência na Escola para o desenvolvimento sustentável na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas foi um momento marcante para os jovens autores, suas famílias e professores. A iniciativa demonstra a importância da iniciação científica desde a educação básica, além de reforçar o compromisso da Ufal com a pesquisa e o poder transformador da educação. A coletânea apresenta dez cadernos com diversos temas relacionados à ciência e sustentabilidade, fruto do trabalho realizado por alunos de escolas públicas. Esses lançamentos são apenas o começo de muitas oportunidades para os alunos e para a própria Ufal, que pretende expandir esse projeto para 20 municípios este ano. A participação da família na educação também é valorizada nesse projeto, mostrando como a formação acadêmica pode impulsionar não apenas a vida dos estudantes, mas também das suas famílias. O impacto positivo da educação na vida dos alunos é evidenciado em casos como o de Sabrina Amaro da Silva, que conseguiu bolsas de estudo remuneradas e participou de competições nacionais. No geral, o lançamento da coletânea foi um sucesso e reforçou a importância do incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento sustentável desde a educação básica.