Os manifestantes expuseram que, apesar de a escola ter recebido a instalação de aparelhos de ar-condicionado mais de um ano atrás, os equipamentos permanecem inoperantes. Segundo relatos, os estudantes e professores enfrentam diariamente o calor intenso dentro das salas de aula, uma situação que prejudica o aprendizado e o conforto no ambiente escolar. O sentimento de frustração é palpável, uma vez que a promessa de climatização parece não ter avançado para a fase de utilização dos novos aparelhos.
O protesto mobilizou não apenas alunos, mas também pais e membros da comunidade, que se uniram em busca de melhorias urgentes para a educação local. Engajados, os alunos utilizaram cartazes com mensagens de reivindicações, em uma demonstração de que o direito à educação de qualidade deve ser sempre priorizado. O ato, além de expor a situação da escola, resultou em um congestionamento significativo na área, levando as autoridades a ficarem em alerta.
Em resposta às inquietações apresentadas, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) divulgou uma nota esclarecendo as complexidades envolvidas na climatização da escola. A secretaria afirmou que uma reforma na infraestrutura elétrica se fez necessária para assegurar a conexão dos novos equipamentos, e ressaltou que, após a conclusão dos requisitos técnicos, a energia deverá ser energizada em breve. A Semed também apontou que a convocação de novos professores para preencher as lacunas na instituição está em andamento, destacando a chamada de mais de 5.300 candidatos que foram aprovados em processos seletivos.
Essa sequência de eventos evidencia a luta contínua por melhores condições nas escolas públicas e a necessidade de um diálogo aberto entre a comunidade escolar e as autoridades educacionais, a fim de garantir que os direitos dos estudantes sejam respeitados efetivamente.