A jovem, que está matriculada no curso de Medicina, compartilhou em suas redes sociais um relato sobre sua experiência. Após ser diagnosticada e entrar em período de férias, Kamila formalizou seu pedido para o regime especial remoto logo que retornou às aulas, em janeiro deste ano. Ela utilizou diversos canais de comunicação, como o portal da faculdade e e-mails, na tentativa de obter a autorização necessária para o regime, porém, sua solicitação não teve o devido acompanhamento.
Kamila manifestou sua frustração ao afirmar que, apesar da abertura de um protocolo, a instituição tratou o caso como se estivesse resolvido, sem fornecer qualquer feedback sobre a situação. “Eu não tive retorno de nenhum setor”, lamentou. A estudante destacou que já se passou mais de um mês sem qualquer resposta, o que torna sua permanência no curso ainda mais desafiadora. “A impressão que eu tenho é que eles tentam me acertar pelo cansaço”, completou, evidenciando a sensação de descaso por parte da universidade.
Em resposta à situação, o Centro Universitário Unima se manifestou, informando que o pedido da estudante foi finalmente deferido em conformidade com as normas institucionais e diretrizes do Ministério da Educação para o curso de Medicina. A instituição ressaltou que se compromete a oferecer todo o suporte necessário à aluna durante seu tratamento, reafirmando seu interesse no bem-estar e no sucesso acadêmico de seus estudantes. Essa resposta, entretanto, chega após um período de angústia e incerteza para Kamila, que aguarda apoio enquanto luta contra sua condição de saúde.
O caso de Kamila destaca a importância de uma comunicação efetiva e o suporte das instituições de ensino, principalmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios de saúde significativos. O que se espera agora é que a estudante possa retomar seus estudos em um ambiente que respeite suas limitações e promova seu aprendizado em meio à adversidade.