Durante sua fala, a estudante criticou a quantidade de soja presente nas refeições, enfatizando que seus colegas e ela própria estão fartos dessa alternativa alimentar repetitiva. “É cuscuz com soja, é sopa com soja, ninguém aguenta mais com soja”, afirmou, ressaltando a frustração diante de uma alimentação que, segundo ela, não atende às necessidades nutricionais e ao paladar dos estudantes. Sua declaração, marcada por um tom de reivindicação, chamou a atenção para a falta de diversidade e qualidade na merenda escolar, um tema que deveria ser prioridade em discussões sobre a saúde e o bem-estar das crianças.
Com um apelo cortante, a estudante pediu aos vereadores da cidade que considerassem a possibilidade de incluir mais carne nas refeições. “Então tô aqui pedindo aos vereadores para mandar uma carninha ai pra nós”, clamou, transformando sua fala em um grito por dignidade alimentar. Sua coragem em utilizar a palavra para reivindicar melhorias não apenas destaca a importância da voz dos jovens na política, mas também revela as dificuldades enfrentadas por alunos que dependem da merenda escolar como sua principal fonte de sustento.
Esse relato não apenas expõe a realidade de muitos estudantes, mas também acende um debate crucial sobre a responsabilidade das autoridades em garantir uma alimentação adequada nas escolas, que é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças. O discurso da jovem estudante é um lembrete de que, mesmo nas pequenas vozes, existem grandes reivindicações por mudanças significativas e justas.