O estudante alega que se mudou de Alagoas para Minas Gerais para morar com o padre, que era responsável por uma paróquia na cidade de Lavras. O casal se conheceu através do aplicativo de relacionamento Grindr durante uma viagem do religioso para Maceió, capital de Alagoas.
Segundo Fernando, o motivo do fim do relacionamento foi a recusa dele em participar de certas práticas sexuais propostas por Samuel, que continuava a planejar encontros sexuais mesmo contra a vontade do estudante. Em entrevista ao Metrópoles, Fernando revelou que o padre desejava realizar orgias, dos quais ele participou em algumas ocasiões, mas sempre se sentindo pressionado emocionalmente pelo religioso.
O estudante alega também que o padre havia se comprometido em fornecer uma ajuda financeira mensal após o término do relacionamento, mas não cumpriu com o combinado. Mensagens de WhatsApp trocadas entre os dois foram anexadas no processo judicial, onde Fernando pede ajuda financeira e ameaça expor o relacionamento homoafetivo do líder religioso.
Além disso, o padre Samuel menciona em uma das mensagens uma terceira pessoa que teria se relacionado com vários líderes religiosos católicos, insinuando que ele estaria sendo vítima de extorsão por parte do ex-namorado. O estudante ainda alega que, após meses de relacionamento, o casal decidiu morar junto.
Agora, o caso está nas mãos da Vara Cível da Comarca de Marechal Deodoro, do Tribunal de Justiça de Alagoas, e aguarda-se o desenrolar dos acontecimentos para saber o desfecho dessa história inusitada.
