Em um momento marcante para a família Fittipaldi, Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 na época, se emocionava ao ver seu irmão guiar o carro da equipe brasileira nos testes realizados em São Paulo. A coragem e determinação de Wilsinho para colocar o sonho no asfalto sensibilizaram não apenas seus familiares, mas também os fãs do esporte.
No autódromo de Buenos Aires, na Argentina, o cenário da estreia da Copersucar-Fittipaldi não foi dos mais favoráveis. Wilsinho saiu em último e, infelizmente, abandonou a corrida após 12 voltas devido a um acidente que resultou no incêndio do seu carro. Apesar do resultado adverso, a participação do Brasil na F1 havia começado.
Os desafios enfrentados pela equipe brasileira, desde a construção do carro até os problemas logísticos, demonstram a determinação e a paixão pela competição. A falta de recursos financeiros e a pressão da imprensa não especializada acabaram contribuindo para o encerramento das atividades da Copersucar-Fittipaldi em 1982.
Apesar das críticas e das dificuldades, o legado deixado pela única equipe brasileira na Fórmula 1 é indiscutível. Ao disputar 103 corridas e conquistar pódios em três ocasiões, a Copersucar-Fittipaldi abriu portas para pilotos brasileiros e deixou sua marca no automobilismo nacional.
Em meio a celebrar a coragem de Wilsinho e o esforço da família Fittipaldi, vale ressaltar a importância e o impacto da presença brasileira na principal categoria do automobilismo. Mesmo após tantos anos, a história da Copersucar-Fittipaldi permanece viva e inspiradora para gerações futuras de com prioridades que buscam trilhar o caminho da Fórmula 1.
