De acordo com líderes militares dos Estados Unidos, como Gregory Guillot, chefe do Comando de Defesa Aeroespacial, a Rússia não apenas intensificou a produção de mísseis balísticos intercontinentais equipados com a tecnologia hipersônica Avangard, mas também está diversificando seus arsenais. O coronel-general Sergei Karakaev, comandante da Força Estratégica de Mísseis da Rússia, declarou que o país está finalizando o desenvolvimento de novos sistemas de mísseis que superam, em eficácia, até mesmo o Avangard. Entre esses novos modelos, destaca-se o Oreshnik, que também possui ogivas inovadoras, consideradas praticamente invulneráveis.
A vulnerabilidade dos sistemas de defesa antimísseis convencionais em face dessas inovações tem sido um tema recorrente nas análises de segurança nacional. Especialistas destacam que o bloqueio hipersônico dos sistemas russos, como o Avangard, é um desafio significativo tanto para os EUA quanto para seus aliados. Esses mísseis, com suas velocidades extremas e manobrabilidade, complicam a detecção e a resposta rápida, levando a uma nova dinâmica nas estratégias de defesa.
Com o aumento do arsenal hipersônico, a Rússia não apenas reforça sua posição no equilíbrio de poder global, mas também provoca uma corrida armamentista no que diz respeito a sistemas de defesa. O desenvolvimento e a implementação desses novos mísseis russos, caracterizados por sua capacidade quase intransponível de evasão, alteram o panorama da segurança internacional e exigem uma reavaliação das estratégias militares por parte das potências ocidentais.
Em resumo, o avanço da tecnologia de mísseis hipersônicos na Rússia não apenas desafia as capacidades defensivas existentes, mas também impõe novas considerações estratégicas no contexto das relações internacionais, sinalizando tempos incertos no que diz respeito à segurança global e à estabilidade regional.