Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, essa eventual candidatura de Nunes estaria condicionada à possibilidade do governador Tarcísio de Freitas, do Republicamos, se candidatar à presidência da República e apoiar a candidatura de Nunes para sua sucessão no Palácio dos Bandeirantes. Tarcísio foi um dos principais apoiadores de Nunes na campanha de reeleição no ano passado.
Até o momento, Nunes já nomeou ex-prefeitos renomados para integrar sua equipe, o que tem gerado comparações com gestões passadas, como a de José Serra e João Doria. A escolha de ex-prefeitos para cargos estratégicos na administração municipal poderia ser uma forma de Nunes ampliar sua influência além da capital paulista, onde foi reeleito com uma expressiva quantidade de votos.
Há indícios de que o núcleo político de Nunes já esteja se preparando para uma eventual candidatura em 2026, com pesquisas internas apontando o emedebista como um nome competitivo para a disputa. Apesar de Tarcísio afirmar que pretende concorrer à reeleição, Nunes tem defendido o nome do governador como candidato à presidência em uma eventual sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar de negar publicamente que tenha intenções de deixar a prefeitura para concorrer ao governo do Estado, a movimentação de Nunes tem despertado especulações e discussões nos bastidores políticos de São Paulo. Caso decida realmente concorrer, Nunes teria que renunciar ao cargo de prefeito, abrindo espaço para seu vice-prefeito, Mello Araújo, homem de confiança de Jair Bolsonaro.
Diante desse cenário político complexo, o futuro de Ricardo Nunes e suas aspirações políticas ainda permanecem incertos, mas é evidente que sua recente estratégia de nomear ex-prefeitos para o secretariado está sendo acompanhada de perto e gera expectativas sobre seus planos futuros na política paulista.









