Já em relação ao déficit primário de 2026, a estimativa intermediária se manteve em 0,50% do PIB, indicando certa estabilidade nas projeções ao longo das últimas quatro semanas.
No que diz respeito ao déficit nominal, a estimativa do mercado oscilou de 8,38% para 8,37% do PIB em 2025. Um mês antes, esse número era ainda menor, de 8,15%. Para 2026, a projeção passou de 7,60% para 7,55% do PIB, em comparação com 7,50% registrado quatro semanas atrás. Esses números evidenciam a preocupação com as despesas do governo e seus reflexos na economia do país.
É importante ressaltar que o resultado primário impacta diretamente o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal considera o saldo após o gasto com juros e outras despesas financeiras, o que demonstra a complexidade do cenário econômico atual.
Para a dívida líquida do setor público, como proporção do PIB, a mediana para 2025 permaneceu estável em 66,95%, enquanto para 2026 houve um leve aumento, passando de 70,80% para 71,19%. Esses números refletem a preocupação com o endividamento do país e a necessidade de medidas para conter essa tendência de crescimento.
Em resumo, as projeções do mercado apontam para um cenário desafiador para as contas públicas nos próximos anos, o que reforça a importância de políticas econômicas sólidas e eficazes para garantir a estabilidade financeira do país.