A festa de despedida teve um tom simbólico, marcada pela entrega de um quadro que reúne momentos especiais da carreira do atleta no Palmeiras, acompanhado de uma placa com seu nome. O gesto foi realizado pela presidente do clube, Leila Pereira, e pelo coordenador das categorias de base, João Paulo Sampaio. Apesar da importância do ato, o evento não contou com um tributo mais amplo, devido às restrições impostas pela Conmebol, que limita a presença de mosaicos, bandeiras e outros itens nas arquibancadas durante a fase de grupos da Libertadores.
Em uma tentativa de garantir que o estádio estivesse lotado para a despedida do jovem talento, o Palmeiras tomou a decisão de reduzir drasticamente os preços dos ingressos. Os bilhetes foram oferecidos a valores que variavam de R$ 40 para não sócios a R$ 120, significativamente mais baixos em comparação aos preços da partida anterior contra o Bolívar, que foram de até R$ 420.
A despedida oficial de Estêvão acontecerá no Mundial de Clubes, onde antes de sua transferência para o Chelsea, ele ainda tem um importante compromisso a cumprir com o Palmeiras. Em uma declaração sincera, o jogador expressou a complexidade de suas emoções: “Sei que vou realizar um sonho, mas nessa última semana aqui na Academia, estou tentando aproveitar ao máximo. O Palmeiras virou a minha casa”, afirmou.
Estêvão reconheceu que a saudade começará a bater à medida que se aproxima de seu novo desafio, mas enfatizou que seu foco permanece no clube até o último momento. “A ficha está caindo aos poucos. Mas aqui no Palmeiras ainda não acabou. Tenho uma missão a cumprir”, concluiu, demonstrando o carinho e a gratidão que sente pelo tempo que passou na equipe alviverde.