Desde o apito inicial, o Palmeiras demonstrou uma postura ofensiva, explorando as laterais em busca de oportunidades de gol. Contudo, aos 12 minutos de partida, uma notícia preocupante: Felipe Anderson se lesionou e teve que ser substituído pelo lateral Mayke. Essa mudança não desmobilizou o time, que rapidamente tentou se recompor.
Ao longo do primeiro tempo, o Ceará ajustou sua estratégia defensiva e começou a causar mais problemas ao Palmeiras, criando alguns momentos de tensão. Apesar disso, os donos da casa tiveram várias chances de abrir o placar, com Estêvão, Aníbal Moreno e Mayke, porém, a falta de precisão nas finalizações foi um fardo pesando sobre eles. O jogo, que inicialmente prometia ser vibrante, foi perdendo intensidade, com ambos os times se contentando com um empate sem gols ao final da primeira etapa.
No segundo tempo, o cenário mudou gradualmente. O Palmeiras voltou com mais ímpeto, e a expectativa de um gol se intensificava. Aos 18 minutos, Estêvão sofreu um toque na área e, após revisão no VAR, o árbitro Anderson Daronco assinalou pênalti. Na cobrança, Estêvão teve sua primeira tentativa defendida, mas mostrou garra ao aproveitar o rebote e abrir o placar.
Em seguida, apenas dois minutos depois, o jogador brilhou novamente ao fazer uma jogada individual impressionante, derrubando as defesas do Ceará e disparando um chute poderoso que não deu chances ao goleiro Fernando Miguel. O terceiro gol do Palmeiras veio aos 42 minutos, quando Flaco López, aproveitando um belo passe de Mayke, selou a vitória.
Finalizando a partida, o Palmeiras não somente garantiu a classificação, mas também brindou seus torcedores com uma exibição convincente diante de 38.598 espectadores, em um espetáculo que rendeu R$ 2.633.274,10. Essa grande vitória reafirma a força do time na competição e marca um momento significativo na trajetória de Estêvão, que se despede aos poucos do Palmeiras, mas com uma bagagem de triunfos e levanta esperanças para o futuro.
