No local, foram descobertos materiais que reforçam as suspeitas sobre o funcionamento ilegal da instituição. Entre os itens apreendidos, destacam-se comprimidos de uso controlado e destinados exclusivamente ao ambiente hospitalar. Todo esse material foi remetido ao Instituto de Criminalística para uma rigorosa perícia química.
As revelações chocantes não param por aí. Os investigadores também confiscaram uma arma de choque e um facão, supostamente utilizados de maneira ilícita na clínica. Esses achados aumentam as preocupações sobre a segurança e as práticas dentro da instituição.
As investigações estão sendo lideradas por uma equipe de delegadas, composta por Ana Luiza Nogueira, Juliane Santos, Maria Eduarda e Liana Franca. Esse time já obteve alguns progressos significativos: na semana anterior, a esposa de um dos donos foi presa preventivamente, e, logo depois, o próprio proprietário foi detido.
Segundo a delegada Ana Luiza, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, os delitos investigados são graves, envolvendo suspeitas de estupro, tortura e agressões. A equipe continua analisando as evidências e não descarta a possibilidade de indiciar outras pessoas relacionadas às atividades criminosas nesta comunidade terapêutica. A sociedade aguarda ansiosamente por mais esclarecimentos e justiça nesse caso perturbador.