Estelionatário se passa por funcionário de concessionária e tenta fraudar empresa paranaense em R$ 200 mil durante operação em Alagoas

Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) desarticulou um esquema de estelionato que envolvia a compra fraudulenta de equipamentos de energia solar, com um valor estimado em R$ 200 mil. A operação culminou com a prisão de dois indivíduos, sendo um deles identificado como o principal responsável pela fraude, que se passava por funcionário de uma concessionária de energia.

Segundo o delegado João Marcello, que supervisionou as investigações através da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e da Delegacia de Estelionato, o criminoso enganou uma empresa do Paraná, fazendo-se passar por um funcionário oficial para viabilizar a transação irregular. A companhia começou a desconfiar da negociação quando entrou em contato com a concessionária e verificou que nenhum pedido havia sido realizado.

Diante da situação, a empresa registrou um Boletim de Ocorrência, o que permitiu que os investigadores começassem a reunir informações relevantes sobre o caso. A partir de dados obtidos pela polícia, foi possível localizar um caminhão que estava programado para coletar a carga na parte alta da cidade, iniciando assim o monitoramento do grupo envolvido. O delegado destacou que a equipe esteve atenta a uma tentativa de negociação do grupo criminoso, o que facilitou a abordagem policial.

No momento em que o caminhão começou a se movimentar, os agentes seguiram seu trajeto e conseguiram prender tanto o proprietário do veículo, que estava ciente da origem ilícita dos bens, quanto o estelionatário que havia se passado por funcionário da concessionária. Durante a abordagem, o criminoso tentou fugir, mas foi rapidamente interceptado pela equipe policial na localidade de Marechal Deodoro.

As investigações não se encerram com as prisões. Os produtos apreendidos foram levados à delegacia para os trâmites legais, e a polícia segue investigando possíveis outros compradores ou cúmplices envolvidos no esquema de desvio e comercialização de cargas ilícitas. O caso evidencia a importância da vigilância e da denúncia por parte das vítimas em situações similares.

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