A estátua representa uma figura masculina nua, feita no estilo do deus Hermes Ludovisi, e foi encontrada em uma estrutura de tijolos retangulares. O Ministério da Cultura da Grécia divulgou as informações sobre a descoberta nesta segunda-feira, destacando que o objeto foi encontrado em condições excepcionais, sugerindo que a área onde foi localizada foi habilmente preservada ao longo dos séculos. Durante o período imperial, entre os séculos I e V d.C., essa região de Atenas abrigava algumas das villas mais luxuosas da cidade, o que pode indicar que a estátua fazia parte de um desses edifícios grandiosos.
De acordo com especialistas, tais estátuas eram frequentemente produzidas entre o final do século I e o início do século II d.C. e são tipicamente reproduções romanas de originais em bronze da Grécia antiga, especialmente de obras do século V a.C. Essa singularidade da escultura oferece uma visão inestimável sobre as práticas artísticas e culturais da época.
A descoberta é uma adição significativa aos já vastos acervos arqueológicos de Atenas, que continuamente revelam a rica tapeçaria da história grega. À medida que a capital grega moderniza sua infraestrutura, as escavações urbanas frequentemente resultam em achados de importância histórica, fazendo da combinação entre progresso urbano e patrimônio cultural uma realidade intrigante.
A comunidade arqueológica está ansiosa para iniciar estudos mais detalhados sobre a estátua, que podem fornecer novas informações sobre a vida e a arte na Atenas antiga. O que já se sabe é que esse tipo de descoberta não só enriquece o entendimento sobre a história grega, mas também fortalece a importância de preservar o patrimônio cultural diante do avanço da modernidade.
