Entre as medidas adotadas, está a imposição de uma tarifa de 100% sobre veículos elétricos chineses, de 50% sobre células solares e de 25% sobre produtos como aço, alumínio, baterias de veículos elétricos e minerais essenciais. Essas taxas passarão a valer a partir do dia 27 de setembro, gerando impacto tanto para os consumidores americanos quanto para as empresas chinesas exportadoras.
O movimento dos Estados Unidos visa proteger a indústria nacional de possíveis prejuízos causados pela concorrência desleal da China, que é conhecida por suas práticas comerciais agressivas e dumping. No entanto, a decisão também é vista como uma forma de pressão política em meio às tensões diplomáticas entre os dois países.
Essa escalada de tarifas pode gerar um aumento nos preços e consequente redução do consumo de produtos chineses nos Estados Unidos, o que impactaria diretamente a economia do país asiático. Além disso, a medida pode desencadear uma retaliação por parte da China, levando a uma intensificação do conflito comercial entre as duas nações.
Em um cenário global já fragilizado pela pandemia de Covid-19, a disputa comercial entre EUA e China representa mais um elemento de instabilidade econômica que pode afetar não apenas os dois países envolvidos, mas também o comércio internacional como um todo. É importante acompanhar de perto os desdobramentos desse conflito e suas potenciais consequências para a economia global.