De acordo com informações fornecidas pelo pai da vítima, Alexandre Rangel, mais de 30 tiros foram disparados pelos agentes da PRF durante a abordagem. Os policiais alegaram que abriram fogo em resposta a disparos vindos do carro onde Juliana estava. Apesar da gravidade da situação, a jovem passou por cirurgia e seu estado evoluiu de “gravíssimo” para “grave” nos últimos dias, conforme último boletim médico divulgado pela Prefeitura de Duque de Caxias.
Após cinco dias de internação, Juliana apresentou sinais de melhora, com drogas vasoativas suspensas e estabilidade clínica. A sedação foi reduzida para permitir uma avaliação de estímulos neurológicos, porém, a paciente permanece entubada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital. Ainda não é possível avaliar se Juliana terá sequelas decorrentes do ferimento.
Diante da gravidade do caso, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos agentes da PRF envolvidos no incidente. Os policiais foram afastados preventivamente das atividades operacionais e as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
A PRF manifestou profundo pesar pelo episódio e se comprometeu a prestar assistência à família de Juliana. Um procedimento interno foi aberto em Brasília para investigar todas as circunstâncias que levaram ao trágico acontecimento. A população aguarda por respostas e espera que a justiça seja feita em relação a este caso que chocou a cidade de Duque de Caxias.