O Ministério Público acusou os cinco presos de integrarem uma organização criminosa que se beneficiava de contratos cooperativos com entes públicos. Durante a operação Maligno, além de apreenderem uma Porsche Carrera 911, os promotores também encontraram duas Land Rovers na residência do líder do grupo, juntamente com celulares, documentos e equipamentos eletrônicos.
Segundo a denúncia, a cooperativa fraudulenta recebia grandes quantias de dinheiro público dos municípios alagoanos, que supostamente seriam destinadas aos cooperados. No entanto, parte desses valores era desviada para contas bancárias de empresas fictícias, utilizadas para enriquecimento ilícito da organização criminosa.
Outro ponto destacado pelo Ministério Público foi o padrão de vida luxuoso do casal que comandava a cooperativa, indicando que eles eram os principais beneficiários dos desvios de dinheiro público. Além disso, dois acusados foram identificados como testas de ferro, responsáveis por movimentar o dinheiro desviado e realizar pagamentos de propina a agentes públicos.
Os promotores responsáveis pelo caso pediram a condenação dos cinco acusados por diversos crimes, incluindo peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. O Ministério Público também está investigando pagamentos de propina a agentes públicos, o que ainda está em fase de apuração.
Diante das evidências apresentadas, a justiça terá a responsabilidade de avaliar as acusações e decidir sobre o futuro dos acusados. A população aguarda por justiça e transparência no combate à corrupção em Alagoas.