Na final de simples, realizada na sexta-feira, 6 de outubro, Vitoria não deu chances para a adversária norte-americana Sabina Czauz, garantindo a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2. A partida que durou apenas 59 minutos foi uma reafirmação da habilidade de Vitoria, que ocupa a primeira posição no ranking juvenil e a 17ª entre as tenistas profissionais.
Em seguida, a atleta voltou à quadra ao lado da belga Luna Grup, com quem já havia conquistado o título de duplas na Austrália. Juntas, as atletas enfrentaram a dupla norte-americana Emma Gjerseth e Sabina Czauz, mas a mudança de parceiras não foi suficiente para interferir no ótimo desempenho de Vitoria e Luna, que novamente triunfaram de forma convincente, também por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.
Em um depoimento emocionado, Vitoria expressou sua felicidade: “Estou muito feliz com meus títulos! Consegui colocar em prática tudo o que venho treinando. Quando entrei em quadra, já sabia que era o meu momento. Todas as vezes que perdi para ela, eu perdi antes para mim mesma, e decidi que desta vez isso não aconteceria”. Essa confiança demonstrada pela atleta é um reflexo de seu compromisso e dedicação ao esporte.
Este começo de temporada sólido coloca Vitoria entre os aspirantes ao Grand Slam, um prestigiado reconhecimento que é alcançado ao vencer os quatro principais torneios de tênis do ano: Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open. O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Alexandre Farias, elogiou o impacto da atleta: “Vitória Miranda brilhou mais uma vez e sagrou-se campeã de Roland Garros, consolidando-se como um dos grandes nomes do circuito juvenil internacional”.
Do outro lado, Luiz Calixto, representante brasileiro na disputa masculina, alcançou as finais em simples e duplas, mas terminou como vice-campeão em ambas. Na final individual, ele foi superado pelo austríaco Maximilian Taucher em um jogo desafiador que terminou em 2 sets a 0. Na categoria de duplas, a parceria de Calixto com o belga Alexander Lantermann também não conseguiu superar a dupla adversária, composta por Charlie Cooper e Maximilian Taucher.
Essas performances destacam não só a ascensão de Vitoria, mas também o crescente desenvolvimento do tênis em cadeira de rodas no Brasil, que vive um momento de afirmação e conquistas significativas.