Esta vitória não é uma surpresa para os fãs e seguidores de Thalita, que já se destacou em edições anteriores do campeonato, conquistando o mesmo título em Kobe, Paris e Dubai. Após a vitória, a atleta não hesitou em compartilhar seus sentimentos sobre essa jornada desafiadora. “Para quem me acompanha de perto, sabe que não só a medalha, mas o fato de estar aqui já diz muita coisa sobre o meu caráter. Esse ano está bem difícil mentalmente. […] Agora, até 2028, tenho um tempo para colocar a ‘caixinha’ em ordem. Está bem desorganizada. Eu preciso de férias. A medalha vai servir para organizar o que está bagunçado”, afirmou Thalita, refletindo sobre a importância de seu triunfo e o impacto emocional do esporte em sua vida.
Além da vitória de Thalita, o Brasil teve um desempenho notável ao conquistar mais duas medalhas de prata na mesma jornada. A potiguar Maria Clara Augusto brilhou nos 100 metros T47, destinada a atletas com deficiência nos membros superiores, enquanto o paulista André Rocha se destacou no lançamento de disco F52, uma prova que é realizada por atletas que competem sentados.
Com essas três medalhas conquistadas no dia, a delegação brasileira se mantém em uma acirrada disputa com a China pela liderança do quadro geral de medalhas. Até o momento, o Brasil acumulou um total de 13 pódios, contando quatro ouros, sete pratas e dois bronzes, enquanto os chineses somam quatro ouros, sete pratas e três bronzes. O desempenho dos brasileiros tem sido um motivo de grande orgulho e esperança para o país, que acompanha ansiosamente cada etapa da competição.
