A partida teve início com um forte desempenho do São Paulo, que mostrou-se bastante ofensivo, especialmente nos primeiros minutos. Bia Menezes se destacou em jogadas pela esquerda, colocando pressão na defesa adversária. Contudo, foi a Ferroviária quem abriu o placar aos 20 minutos, quando a jogadora Mylena Carioca, após uma boa jogada de Júlia Beatriz pela esquerda, finalizou com precisão, balançando a rede tricolor. Pressionadas, as Guerreiras Grenás chegaram a quase ampliar a vantagem, mas a zaga são-paulina e a goleira Carlinha impediram uma nova derrota.
Na volta do segundo tempo, as Soberanas não deixaram o tempo passar. Logo aos cinco minutos, Bruna Calderan lançou uma bola na área que Giovanna Crivelari cabeceou com competência, igualando o jogo no Morumbi. A partir daí, ambos os times continuaram criando chances, com a Ferroviária quase conseguindo marcar com outra jogada ensaiada, mas sem sucesso. O jogo seguia quente, e os torcedores foram envolvidos por uma atmosfera de expectativa.
Com o empate em 1 a 1, e considerando que o jogo de ida também terminou sem gols, a definição da vaga foi para os pênaltis. A etapa decisiva das cobranças começou com a Ferroviária convertendo a primeira tentativa, seguida pela resposta do São Paulo. Carlinha voltou a se destacar defendendo um pênalti e, com a ajuda de suas companheiras, o São Paulo foi construindo uma vantagem sólida, selando a classificação com um gol decisivo que animou os torcedores presentes.
Agora, com a ambição de conquistar um título inédito, as Soberanas enfrentam o Corinthians nas semifinais, uma reedição da final da temporada anterior. O duelo promete ser eletrizante, dado o histórico recente entre as equipes, e os torcedores aguardam ansiosos por mais uma demonstração de garra e determinação por parte do time feminino do São Paulo.