O processo de escolha foi intenso e, após três rodadas de votação, a cidade carioca conseguiu superar a proposta chinesa com uma diferença significativa de votos, contabilizando 131 a 68. A apresentação do Rio como sede incluiu depoimentos do prefeito Eduardo Paes, do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, além da presença do talentoso mesatenista Hugo Calderano, que recentemente conquistou um histórico vice-campeonato mundial.
Vilmar Schindler, presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), destacou a importância dessa conquista. Em sua fala durante a assembleia, ele garantiu que o Brasil está preparado para realizar o maior Campeonato Mundial de todos os tempos. “O Brasil tem desbravado fronteiras no tênis de mesa, graças ao trabalho sério da CBTM e de todos os envolvidos no esporte. O Rio estará de braços abertos para receber o mundo mais uma vez”, afirmou Schindler, expressando a confiança da entidade na capacidade da cidade de oferecer um evento de alta qualidade.
A escolha do Rio de Janeiro ressoa ainda mais pelo recente sucesso de seus atletas. Hugo Calderano, um dos principais nomes do tênis de mesa brasileiro, conquistou a prata no Mundial de Doha poucos dias antes do anúncio, quebrando a hegemonia histórica de atletas asiáticos e europeus na competição. Este feito não apenas enaltece a importância do esporte no Brasil, mas também serve como uma motivação extra para a realização do campeonato em 2029.
Alaor Azevedo, assessor especial da CBTM e vice-presidente da ITTF, manifestou seu otimismo com a decisão. Ele enfatizou que trazer o Campeonato Mundial de Tênis de Mesa para as Américas, e especificamente para a Cidade Maravilhosa, é um reconhecimento especial. “Agradecemos a confiança da ITTF e da comunidade internacional do tênis de mesa. Faremos um campeonato inesquecível”, projetou Azevedo, prometendo que o evento será uma celebração do esporte em um dos mais belos cenários do mundo.
Com esse anúncio, as expectativas já começam a crescer para o evento que promete não apenas movimentar a economia local, mas também fortalecer ainda mais o reconhecimento do Brasil no cenário mundial do tênis de mesa.