A trajetória de Rayssa até o pódio foi testada por desafios desde o início da competição. A skatista começou as disputas de maneira instável, errando nas duas primeiras voltas na fase de baterias, o que a deixou em uma posição delicada. Precisando de notas altas para se classificar, a jovem atleta mostrou sua garra e talento ao obter a maior nota da história olímpica do skate street até aquele ponto: 92.68. Essa performance brilhante garantiu seu avanço às finais na sétima posição.
Na grande decisão, Rayssa continuou a demonstrar seu domínio no esporte, encerrando a fase de voltas em quinto lugar com uma nota de 71.66. No segmento decisivo das manobras, a prodígio do skate elevou a pressão ao bater seu próprio recorde na segunda tentativa, com uma impressionante nota de 92.88. Mostrando resiliência e muita técnica, Rayssa compensou os erros na primeira, terceira e quarta tentativas com uma execução impecável na quinta e última manobra, que rendeu uma nota de 88.83, suficiente para assegurar o bronze na competição.
A conquista em Paris se soma ao curriculum já impressionante da maranhense, que, aos 13 anos, havia conquistado a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Esta nova vitória reafirma o status de Rayssa Leal como uma das maiores promessas do skate mundial, trazendo orgulho e inspiração para o esporte brasileiro.
Efusivamente celebrada, a medalha de bronze de Rayssa também representa um marco importante para o skate feminino, um esporte que vem ganhando cada vez mais visibilidade e reconhecimento nos últimos anos. A jovem skatista continua a escrever sua própria história e a pavimentar um caminho brilhante, deixando uma marca indelével no cenário olímpico e no esporte global.