A operação teve como foco um grupo da Torcida Jovem do Vasco, que estava em plena preparação para provocar desordem durante a partida. Durante as investigações, a polícia recebeu informações valiosas do Setor de Inteligência, levando à identificação de um local no bairro do Anil, na zona sudoeste do Rio de Janeiro, onde materiais perigosos estavam armazenados. A ação resultou na prisão de um torcedor identificado como Henrique Douglas de Moura, que se encontrava na residência onde o arsenal estava acumulado.
Nos últimos dias, os investigadores descobriram que integrantes dessa torcida planejavam chegar ao estádio armados com porretes, cabos, pregos e até mesmo morteiros. O principal objetivo era criar um ambiente de hostilidade, intimidar a torcida adversária e, em última instância, bloquear o acesso dos tricolores ao local da partida. O arsenal apreendido na operação não se limitou aos itens mencionados; também foram encontrados vestuários e diversos artefatos relacionados a torcidas organizadas de clubes cariocas e paulistas.
Durante o interogatório, Henrique confirmou que os materiais seriam utilizados para criar confusão e promover agressões. Ele foi autuado em flagrante por tentativa de incitar a violência, além de ser acusado de promover tumultos. A ação da polícia não apenas evitou um possível confronto, mas também reforçou a importância do trabalho contínuo das forças de segurança no combate à violência nas arquibancadas. A expectativa agora é que a partida entre Vasco e Fluminense ocorra de forma pacífica, sem a interferência de grupos que buscam transformar o espetáculo esportivo em cena de conflito.
