Durante a Paralimpíada, a atenção se voltou para a seleção francesa de futebol de cegos, que conquistou a vitória sobre a favorita Argentina. Porém, o destaque ficou para o brasileiro Gabriel Araújo, que se tornou a estrela do evento, sendo eleito pela France2 como o grande nome dos Jogos. Gabriel, que nasceu com focomelia, conquistou três medalhas de ouro na natação, chamando a atenção do público e da mídia.
Além de Gabriel, outros atletas brasileiros se destacaram em Paris, como Carol Santiago, que brilhou nas provas de natação e se tornou a maior medalhista feminina do país, com três ouros e duas pratas. O Brasil teve um desempenho impressionante, conquistando um total de 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, superando as expectativas do Comitê Paralímpico Brasileiro.
No entanto, nem tudo foram vitórias, com algumas modalidades não alcançando o pódio esperado. A seleção brasileira de futebol de cegos não conseguiu chegar à final, ficando com o bronze, assim como o time de goalball masculino. Mesmo assim, o Brasil alcançou seu melhor desempenho em Paralimpíadas, ficando no top-5 do quadro de medalhas pela primeira vez.
Além das conquistas esportivas, houve também momentos de tristeza, como o falecimento da atleta paralímpica Joana Neves, conhecida como Joaninha. A campeã mundial e medalhista paralímpica na natação não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, deixando um legado de superação e inspiração para o movimento paralímpico brasileiro. Mesmo com essa perda, a participação do Brasil em Paris foi marcada por conquistas históricas e emocionantes, mostrando a força e determinação dos atletas paralímpicos brasileiros.